Fonte:
http://www.paroquiasaosebastiaopg.com.br/index.php?pagina=sao_sebastiao
Originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo
cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano
Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino,
venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).
Nasceu em 256 d.C e morreu em 286, origem francesa, sua festa litúrgica é dia
20 de janeiro.
De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de
Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por
volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos,
enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e
Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e,
por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por
volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o
imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução
por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi
dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido.
Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante
de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu
corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é
comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas
catacumbas.
Existem
inconsistências no relato da vida de São Sebastião: Historicamente o edito que
autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado
apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de
São Sebastião parece um pouco precoce. O simbolismo na História, como no caso
de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é vista, pelas lideranças cristãs
atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica
que atravessou séculos.
O
bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte
medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca
e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e
duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.
Tal
como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo
culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média,
designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja
Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos
estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires
cristãos seus contemporâneos.
HINO DE SÃO SEBASTIÃO
Oh! Mater em cristo
Meu santo varão
Livrai-nos da peste
meu São Sebastião
Meu santo varão
Livrai-nos da peste
meu São Sebastião
Salve o cristo puro
Estrela luzente
Prodígio das graças
do onipotente
Estrela luzente
Prodígio das graças
do onipotente
Oh! Mater em cristo
Meu santo varão
Livrai-nos da peste
meu São Sebastião
Meu santo varão
Livrai-nos da peste
meu São Sebastião
Nasceste no berço
Do vil paganismo
Porém a fé santa
Vos deu o batismo
Do vil paganismo
Porém a fé santa
Vos deu o batismo
Vós desde menino
Já nos ensinava
A religião santa
Que ao culto amava
Já nos ensinava
A religião santa
Que ao culto amava
Oh! Mater em cristo
Meu santo varão
Livrai-nos da peste
meu São Sebastião
Meu santo varão
Livrai-nos da peste
meu São Sebastião
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