ÍNDIOS GUERREIROS OU ENTIDADES EM TRANSIÇÃO? Gira de Oxóssi
Têm rituais interessantes as religiões afro-brasileiras. Já presenciei
uma passagem de caboclos (índios) que me deixou intrigado. A ferocidade com que
os mesmos se manifestam nos médiuns é de assustar. Não falam a nossa língua, até
aí, tudo bem. Entretanto, pela postura em geral dos mesmos na eira nos leva a
crê a pouca evolução espiritual dos mesmos. Exemplo disso são os caboclos da
Linha de Rei Surrupira. Então vem a pergunta: “como podem nos guiar quem ainda
está perdido numa postura que remota a períodos anteriores da colonização? ”
Sei que muito serão os doutores do assunto que encontrarão uma forma de
contrapor ou mesmo se sentirem ofendidos com tal dúvida.
Tenho uma tese sobre o assunto e aqui passo a expô-la, resumidamente.
1. Esses
espíritos não são os caboclos, chefes de falanges ou mensageiros espirituais
que conhecemos. São entidade que estão ainda numa fase de evolução espiritual
muito densa.
2. Que ao
cantarmos os pontos dos chefes de falanges ou mesmo caboclo essas criaturas
espirituais são atraídas para os terreiros, para gira, para poderem passar pela
matéria. De alguma forma essa passagem lhes ajudam a compreender à sua própria
espiritualidade e condições. Daí porque não poderem falar conosco.
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