SAUDAÇÃO A XANGÓ ALOROQUÊ S ou o tempo da chuva Que cai na pedreira E o raio que parte as pedras Em 09 planos. Sou o Xangó das noites de dor Aloroquê do nascer do sol Quando a esperança ainda em botão Anuncia: Cobra Coral está no Reino do Fogo Transformando tudo em flor. Na terra, onde o mal não é vencido, Nem o bem derramado, Reina o equilíbrio e a harmonia. Eu sou da banda daqui E tu és da banda de lá. Num dia, seremos todos da mesma eira. O meu Deus não é o mesmo do teu. Nem me visto com a tua beleza de cordeiro No meu céu, há também a dor. Maior é minha força Não ouço trombetas de seres sem sexo. Os tambores e os sons da Natureza São os instrumentos de minha melodia. Na terra de mil orixás, não há um vencedor Dia e noite, pela eternidade, O amor e o ódio travam lutas Ora o ouro, ora a areia, são os senhores de uma cena. Mas, no amanhecer; nova luta E novo senhor é coroado. Xangó Alafim ba